Ajustes quiropráticos impactam no funcionamento do cérebro - Rael Rosa | Quiropraxia

Rael Rosa | Quiropraxia

Ajustes quiropráticos impactam no funcionamento do cérebro

Nas duas últimas décadas, houve um aumento de evidências que sugerem mudanças neurais após os ajustes quiropráticos na coluna vertebral. Abaixo serão citados artigos que comprovam a neuroplasticidade.

  1. Ogura T, et al. Cerebral metabolic changes in men after chiropractic spinal manipulation for neck pain. Alternative Therapies. 17(6). 2011.

A quiropraxia foi usada como meio para induzir aumento ou diminuição metabólica em áreas específicas do cérebro. A análise mostrou aumento do metabolismo de glicose no córtex pré-frontal inferior (BA47), córtex cingulado anterior (BA32) e no giro temporal médio (BA21), enquanto a diminuição pode ser observada no vermis cerebelar e no córtex de associação visual.

Essas mudanças cerebrais, através dos ajustes, resultam em um relaxamento do sistema simpático, reduzindo o tônus muscular e diminuindo a intensidade da dor.

A partir desse estudo foram usados os resultados da ressonância magnética para investigar as mudanças imediatas na conectividade funcional entre as regiões do cérebro após a manipulação/ajustes quiropráticos, mobilização espinhal (grau 3) e toque terapêutico (baixa pressão). Com todas as terapias manuais, houve mudanças nas conexões entre o córtex cingulado posterior esquerdo e o córtex insular anterior esquerdo, o córtex insular posterior esquerdo e cinza periaquedactal, e o córtex sensorial primário esquerdo e córtex insular posterior direito.

Os resultados sugerem que as alterações neurofisiológicas podem ser um mecanismo subjacente de alívio da dor.

Utilizando técnicas como a estimulação magnética transcraniana e potenciais somatossensoriais estimulados por eletroencefalograma, foi sugerido que as alterações neuroplásticas do cérebro ocorrem em estruturas como o córtex sensorial primário, córtex motor primário, córtex pré-frontal, gânglios basais e cerebelo. O teste eletrodiagnóstico mostrou que, após uma única sessão de manipulação espinhal de segmentos disfuncionais em pacientes com dor subclínica, o processamento somatossensorial altera à nível cortical, particularmente dentro do córtex pré-frontal.

O objetivo desse estudo foi investigar se a manipulação/ajuste quiroprático na coluna cervical estava associada a mudanças na função cerebral. Esse estudo usou mapas visuais de ponto cego para medir os resultados pré e pós tratamento.

O estudo apresentou mudanças nesses campos visuais após o ajuste/manipulação como uma consequência presumida de alterações na função cerebral.

  • Daubeny N, et al. Effects of contralateral extremity manipulation on brain function. International journal on Disability and Human Development. 9(4). 2010.

Estudos anteriores mostraram que o ponto cego visual muda após um ajuste/manipulação quiroprático, bem como a acupuntura. Esse estudo investigou o efeito que o ajuste em uma articulação da extremidade superior possui no ponto cego visual como um resultado presumido de mudanças na função cerebral.

O resultado mostrou que após o ajuste/manipulação da extremidade superior, tiveram mudanças na visualização de pontos cegos, provavelmente devido a alterações na função cerebral.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *